O sacrifício humano envolve a morte de uma ou mais pessoas para um propósito especifíco religioso ou ritualístico. Algumas das evidências mais antigas da prática de sacrifício humano datam de 60000 a.C. em meio ao povo mesopotâmico do antigo Oriente. Os mesopotâmicos estavam entre as primeiras culturas a desenvolverem uma prática de sacrifício retentor, no qual escravos e servos da realeza e nobreza eram mortos no momento da morte de seus senhores. Por meio desta prática, acreditava-se que eles continuariam a servir a seus senhores após a morte. Uma prática parecida também existiu por volta desta época no Egito antigo. Talvez mais comumente, o sacrifício humano foi empregado ao longo da história como meio de troca entre uma comunidade e seu deus ou deusses. Neste contexto, a vida humana é oferecida como forma de apaziguamento, tipicamente em troca de proteção das terras ou de boa sorte em guerras. Uma lenda grega, por exemplo, fala da decisão de Agamenon de sacrificar sua filha em troca de sucesso na Guerra de Troia, 1 200 a.C. Além disso, o sacrifício humano foi usado em larga escala na contrução de grande edificações religiosas, como a Grande Pirâmide de Tenochtitlán, no México, que, segundo registros, envolveu o sacrifício por parte dos astecas de 10 mil a 80 mil prisioneiros em 1487. O sacrifício humano gradualmente foi se tornando menos prevalente ao longo do tempo e extremamente incomum como prática no mundo moderno. É definido em termos legais como assassinato ritual. No entanto, o estudo de prática de sacrifício humano e crescente quantidade de informações arqueológicas descobertas continuam a revelar questões importantes quanto aos comportamentos e costumes de nossos ancestrais. Dessa maneira, a ideia de sacrifício humano continua a informar a influenciar nossos códigos morais e religiosos atuais.
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1001 ideias que mudaram nossa forma de pensar p. 46.
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