As joias mais antigas que se tem conhecimento vêm do Oriente Médio paleolítico, onde as pessoas usavam conchas de caramujos marinhos como pingentes já por volta de 135000 a.C. A joalheria não é uma arte reservada ao Homo Sapiens, no entanto, já qu eevidências mostram que os Neandertais criaram e usaram joias na Espanha há pelo menos 50 mil anos. Acredita-se que essas peças antigas de joalheria eram provavelmente mais usadas como uma forma contra o mal ou uma maneira de simbolizar status. Ao longo dos milênios, humanos criaram joias a partir de ossos, pedras, madeira, conchas, penas, dentes e outros materiais naturais, com a aparição da joalheria em metal dando-se por volta de 5000 a.C. Cerca de 3000 a.C. os egipicios antigos começaram a manufaturar joias em ouro e prata, eventualmente incorporando o vidro e pedras precisosas em suas criações. Os egipicios acreditavam que cada pedra preciosa carregava consigo determinados poderes místicos que seriam transferidos ao seu dono. Tal associação das joias com o mundo espiritual e místico se estendeu à prática de enterrar as joias com os mortos, de modo que estes as levassem consigo para a vida eterna, prática muito comum em culturas antigas. Muitas das joias antigas que se encontram em coleções arqueológicas foram descobertas em tumbas. O desenvolvimento da joalheria trouxe para a humanidade novas formas tanto de embelezamento quanto de comunicação. É uma arte que permite ao usuário se sentir mais atraente, poderoso ou importane e, ao mesmo tempo, contém uma mensagem simbólica de que aquele que a usa é uma pessoa de riqueza, devoção ou influência, ou ainda alguém que está disponível ou indisponível para romances.
Pair of diamond earrings 19th-century Photo René August
1001 ideias que mudaram nossa forma de pensar p. 28.
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