Essas idéias revolucionárias parecem estranhas de início porque estamos convencidos de que nosso mundo cotidiano tem três dimensões. Como observou o falecido físico Heinz Pagels. Uma característica de nosso mundo é tão óbvia que a maioria das pessoas não fica sequer intrigada com ela, o fato de o espaço ser tridimensional. Quase que por mero instinto, sabemos que se pode descrever qualquer objeto dando sua altura, largura e profundidade. Fornecendo três números, podemos siturar qualquer posição no espaço. Se queremos nos encontrar com alguém para um almoço em Nova York, dizemos, - Encontre-me no vigésimo quarto andar do edifício que fica na esquina da rua Quarenta e Dois com a Primeira Avenida. Dois números nos fornecem a esquina, e o terceiro, a altura em relação ao solo.
Da mesma maneira, os pilotos de avião sabem exatamente onde estão com três números, sua altitude e duas coordenadas que situam sua posição numa grade ou mapa. De fato, a especificação desses três múmeros permite identificar com precisão qualquer lugar no nosso mundo, da ponta do nosso nariz aos limites do universo visível. Até os bebês entendem isso. Testes com crianas mostram que eles engatinham até a borda de um penhasco, dão uma olhada para baixo e engatinham de volta. Além de direita e esquerda e para frente e para trás, os bebês têm uma compreensão instintiva de para cima e para baixo. Assim o conceito intuitivo de três dimensões está firmemente incrustado nos nossos cérebros desde tenra idade. Einstein ampliou esse conceito para incluir o tempo como a quarta dimensão. Por exemplo, para encontrar alguém para um almoço, devermos especificar que o encontro deve ocorrer, digamos, às 12:30h em Manhattan, isto é, para especificar um evento, precisamos também desecrever sua quarta dimensão, a hora em que o evento ocorre. Atualmente os cientistas interessados em ir além do conceito de quarta dimensão de Einstein. O interesse científico atual centra-se na quinta dimensão, a dimensão espacial, além do tempo e das três dimensões do espaço, e outras mais. Refere-se a à dimensão espacial adiciona à altura, profundidade, e largura como a quarta dimensão. Na verdade os físicos se referem a isso como a quinta dimensão, mas vamos seguir o procedente histórico. Chamaremos o tempo de quarta dimensão.
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Como vemos a quarta dimensão? Esse é o problema, não a podemos ver. Não é possível visualizar espaços com maior número de dimensões, é inútil até tentar. Nossa linha de mundo sintetiza a nossa história, do nascimento a morte. Por exemplo, se ficamos na cama das 8h às 12h, nossa linha de mundo é uma linha vertical. Se vamos de carro para o trabalho, nossa linha de mundo sse torna uma linha inclinada. Quanto mais depressa nos movermos, mais inclinada se torna nossa linha de mundo. A rapidez máxima com que podemos nos mover, no entanto, é a velocidade da luz. Assim, parte do diagrama de espaço-tempo é proibida, isto é, teriamos de nos mover numa velocidade maior que a da luz para entrrar nessa zona proibida.
Michio Kaku Hyperspace p.28,262.
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