Hoje fizemos uma série de exercícios que consistiram em nos propormos problemas de ação, como escrever uma carta, arrumar um quarto procurar um objeto perdido. Enquadramo-los em toda espécie de suposições emocionantes, com o objetivo de executá-los em todas espécies de posições emocionates, com o objetivo de executá-los em toda espécie de suposições emocionais, com o objetivo de executá-los dentro das circuntâncias que havíamos criado. A esses exercícios o diretor dá tanta importância que neles trabalhou muito tempo, com todo entusiasmo. Depois de fazer um exercício com cada um de nós, declarou. - Isto é o começo do caminho certo. Vocês o acharam por experiência própria. Por enquanto não deve haver outra forma de entrar em contato com um papel ou uma peça. Para compreender a importância desta partida certa, comparem o que fizeram ainda agora com o que fizeram na prova de atuação. Exceto em alguns momentos, esparsos e acidentais, na atuação de Maria e de Kóstia, vocês todos começaram o trabalho pelo fim e não pelo começo. Tinham resolvido despertar uma emoção tremenda em si mesmos e nos espectadores, logo de saída. Proporcionar-lhes algumas vívidas imagens e, ao mesmo tempo, exibir todos os dotes interiores que vocês possuíam. Essa atitude inicial errada levou-os naturalmente, à violência. Para evitar tais erros lembrem-se de uma vez por todas que, ao iniciar o estudo de cada papel, devem antes reunir todo o material que tiver qualquer relação com ele e completá-lo, com imaginação cada vez maior, até conseguirem uma semelhança tão grande com a vida real que lhes seja fácil acreditar no que fazem. No início esqueçam os seus sentimentos. Quando as condições interiores estiverem preparadas, e certas, os sentimentos virão à tona espontaneamente.
A preparação do ator Constantin Stanislavski p. 82.
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