Projeto Pedagógico Oficinas de Teatro em Inglês

sábado, 8 de dezembro de 2018

Doutor eu ouço vozes!


Uma moça que estou tratando me diz que não sente nenhum prazer sexual, que isto lhe é indiferente, nunca tem vontade, ama seu marido, mas por ela, não precisaria existir sexo, apenas carinho. Na regressão, ela viu-se como uma moça que era espancada e agredida por um homem na casa em que morava, que também tentava abusar dela sexualmente, até que ela fugiu de casa, foi para uma cidadezinha vizinha, perambulou pelas ruas até que uma mulher aproximou-se, conversou com ela algum tempo e a levou para uma casa, onde alimentou-se, tomou um banho, botou roupas bonitas e, então, percebeu que era um bordel. Não teve forças para resistir e iniciou ali uma vida de prostituição, ia para o quarto com os homens, praticava sexo sem nada sentir, sem nenhum prazer, sem reagir, completamente indiferente. Foi ficando velha, cada vez mais triste e indiferente, sozinha, até que desencarnou e subiu para a Luz, onde foi recebida por amigos espirituais, que a acolheram, lhe deram carinho, e ela foi se sentindo bem. Ao final da regressão, conversamos e ela entendeu, então, que até aquele momento ela estivera vivendo mais naquela encarnação do que nesta, ela ainda era aquela mulher, naquele bordeu. Com essa compreensão e mais a ação das essências florais para abuso sexual, tristeza, indiferença afetiva, certamente, ela vai melhorar muito dessa problemática. A Regressão Terapêutica não é para saber quem fomos, o que fomos e, sim para desligar uma pessoa de uma situação traumática do seu passado, que ainda está acontecendo em seu Inconsciente, como se ainda estivesse lá! E é, também, para entender melhor seus problemas, seus conflitos. Os termos vida atual, vidas passadas, etc., criam uma falsa idéia de que vivemos várias vidas, quando nós vivemos sempre, apenas uma vida, eterna. Apenas trocamos de casca de vez em quando, quando a anterior morre, naturalmente, por doença, acidente ou suicídio. Aí nós subimos para o Plano Astral e, depois de algum tempo, descemos novamente para cá, a fim de continuarmos nossa busca de evolução. 

Mauro Kwitko Doutor eu ouço vozes! Doença mental ou mediunidade? Editora Besouro Box p. 31.

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